Um cineasta prepara um filme, mas tudo indicia que a única coisa em que pensa é na sua capitosa secretária. Um pequeno filme, em jeito de «divertissement», com João César Monteiro travestido de João Raposão, cineasta lúbrico e cheio de expedientes, que imagina filmes sem nexo, espreita as coxas da secretária e se figura fazendo-lhe sessões de «casting». É uma sátira a uma certa vivência cinematográfica, caricatural e sem pretensões. O filme, encomenda da RTP, ficaria longamente ignorado, só vindo a público após a morte do realizador. [Fonte: Jorge Leitão Ramos]